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NEGENTROPIA: O Último Homem na Terra Devastada: Ópera Pós-techno | CONCEPÇÃO E DIREÇÃO — Hugo Paquete

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INAUGURAÇÃO

Sinopse:

Entre num universo pós-apocalíptico e distópico, onde o último homem procura uma revelação nos seus últimos dias, numa tentativa extravagante de sobreviver numa terra desolada e fragmentada. “Negentropia”, obra dirigida e concebida por Hugo Paquete, oferece uma experiência sensorial densa, inspirada nas composições de Jani Christou, elevando-as a singulares patamares sonoros e visuais.

Apresentada no Planetário do Porto em formato site-specific, a peça utiliza vídeos 3D de Julius Horsthuis e som espacializado em oito canais, criando uma imersão audiovisual que transporta o público para um mundo de ritmo e ruído. No palco, o barítono Rui Baeta personifica “o último homem”, acompanhado por manipulações eletrônicas de Hugo Paquete e músicos convidados tais como Pedro Carvalho e Ianina Khmelik.

A obra explora temas como ecologia radical, astronomia, misticismo e a condição humana face ao apocalíptico, oferecendo uma fusão disruptiva de teatro, música e tecnologia. Os performers, Bruno Sousa e Amanda Duda, são geradores de ruído, evocam memórias de uma humanidade perdida, enquanto a narrativa nos leva a um ritual catártico, onde o mito e o ritual operam como resposta ao colapso civilizacional.

O projeto é financiado pela Direção Geral das Artes (Dgartes) e pela República Portuguesa / Cultura. Conta também com o apoio institucional das seguintes entidades: Planetário do Porto, Centro Ciência Viva, Lisboa Incomum, Escola Superior Artística do Porto (ESAP), Universidade do Algarve, Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC), Artech Internacional, ACE: Teatro do Bolhão, LTK4: Center Court Festival, Maus Hábitos – Espaço de Intervenção Cultural, e Museu da Música Mecânica.